Pós-graduação reúne referências mundiais no campo psicodélico para formar corpo docente do Instituto Alma Viva

Terapias psicodélicas surgem como uma promissora opção de tratamento para saúde mental em diversos países

Publicada em 29/04/2024

capa
Compartilhe:

No cenário em constante evolução dos tratamentos de saúde mental, uma mudança que pode mudar a vida de milhares de pacientes está em curso, com terapias psicodélicas ganhando reconhecimento clínico e legitimidade. Recentemente, a Austrália legalizou o uso clínico de MDMA e psilocibina, enquanto a potencial aprovação do MDMA pela FDA em agosto marca um marco significativo nos Estados Unidos.

“Mas, de nada adianta estarmos nesta mudança de paradigma mundial sobre o uso clínico dos psicodélicos, se o psiquiatra e psicólogo que quer se aprofundar nesta área não tiver uma formação sólida, com corpo docente experiente que trabalha e desenvolve pesquisas baseadas em evidências científicas”, afirma Romeu Fadul, um dos coordenadores da Pós.

A Pós em PAP do Instituto Alma Viva destaca-se, contando com um corpo docente de renomados especialistas do Brasil, Estados Unidos e Canadá, garantindo uma base acadêmica robusta respaldada por pesquisas de ponta.

A Dra. Elisa Brietzke, psiquiatra do Kingston General Hospital e da Queen's University no Canadá, liderou um estudo inovador sobre psilocibina para depressão resistente ao tratamento. 

Dra. Elisa Brietzke.jpeg
 Dra. Elisa Brietzke

Da mesma forma, a psicóloga Gisele Fernandes, baseada na University of California em San Francisco, vem dedicando anos de pesquisa explorando o potencial da psilocibina no tratamento do transtorno bipolar, dor crônica, doença de Parkinson e anorexia nervosa.

Foto Giselle Fernandes.jpeg
Giselle Fernandes

O psiquiatra brasileiro Marcelo Falchi fez história como o primeiro médico brasileiro autorizado a administrar e monitorar sessões de LSD para estudo científico em Cambridge. Ao lado da colega Isabel Wiessner, também professora da Pós, conduziram o primeiro ensaio clínico do mundo usando N,N-DMT inalado para depressão resistente ao tratamento no Instituto do Cérebro da UFRN, oferecendo insights inestimáveis da prática clínica respaldada por evidências científicas.
 
Essas personalidades são apenas algumas entre muitas que moldam o cenário da terapia psicodélica. Paulo Rebello, participou de um dos braços do estudo de terapia assistida por MDMA para TEPT, que está sendo aprovado pela FDA, e a psiquiatra Mariana Muniz, cuja pesquisa sobre psicodélicos em colaboração com a UNIFESP oferece perspectivas promissoras para tratamentos de saúde mental, enriquecem ainda mais a experiência educacional.

Além disso, o currículo adentra na rica história e significado cultural dos psicodélicos, desde o uso tradicional indígena até a introdução do LSD no Brasil na década de 1950. O módulo da antropóloga Sandra Goulart sobre "Antropologia dos Eco-Psicodélicos e Psicodélicos" recebeu grandes elogios da turma inaugural, juntamente com a exploração de Júlio Delmanto sobre o impacto cultural do LSD globalmente e no Brasil.
 

Foto (Bruno Ramos Gomes).jpg
Bruno Ramos Gomes

Bruno Ramos Gomes, psicólogo afiliado ao Instituto Chacruna na Califórnia, traz experiência do mundo real de seu trabalho com ayahuasca no tratamento de pessoas em situação de rua e seu conhecimento na terapia com ibogaína, recentemente publicando um livro sobre Iboga e Ibogaína no Brasil. Seus pensamentos clínicos fornecem um contexto inestimável para os alunos.

Além do corpo docente principal, os psicólogos Sandro Rodrigues e Fernando Beserra, fundadores da Associação Psicodélica do Brasil, contribuem com sua expertise em prática clínica, redução de danos e integração terapêutica, oferecendo uma abordagem holística à terapia psicodélica. O Fernando ainda compartilha sua experiência sobre o uso terapêutico da cetamina em um dos módulos.

No curso, Emílio Figueiredo, advogado, é responsável por traduzir a experiência tradicional para a prática clínica baseada em evidências, e também por introduzir e abordar os aspectos jurídicos dos psicodélicos no Brasil e no mundo em um dos módulos.

Ao longo do programa em 18 meses, o corpo docente do Alma Viva garante um ambiente rigoroso, porém acolhedor, promovendo um intercâmbio dinâmico de conhecimentos entre alunos e instrutores. Acreditado pelo Ministério da Educação brasileiro e fundamentado em evidências científicas, este curso de pós-graduação capacita profissionais aspirantes de saúde mental com as ferramentas e expertise necessárias para navegar nesse campo emergente de maneira responsável e ética.

Se você, psiquiatra e psicólogo, aspira fazer a diferença no campo da saúde mental e integrar a terapia psicodélica em sua prática dentro de estruturas legais e éticas, o programa de pós-graduação do Alma Viva é sua porta de entrada para liderar essa abordagem transformadora para o bem-estar mental. Clique aqui e se inscreva para a próxima turma.