Veja os diferenciais de alguns expositores da MCF

Os expositores da Medical Cannabis Fair estão apresentando novidades para o público e, durante o segundo dia de evento, alguns deles nos contaram seus diferenciais de marca, produtos e serviços.

Publicada em 05/05/2022

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por Denise Ricomini


O segundo dia da Medical Cannabis Fair foi bastante produtivo para os expositores, que puderam trocar experiências profissionais entre colegas e fazer valiosos contatos com os visitantes do evento, como médicos, farmacêuticos, fisioterapeutas, dentistas, biomédicos, enfermeiros, advogados, empreendedores, pacientes, e muito mais. A diversidade e o volume de pessoas que passam de estande em estande tem surpreendido positivamente os participantes da feira.

Confira, a seguir, alguns diferenciais de marcas, produtos e serviços que alguns de nossos expositores compartilharam com a gente ontem:



Mais do que vender óleo de CBD no mercado brasileiro, a Revivid Brasil tem uma missão extra - e muito especial - nas terras tupiniquins: democratizar o acesso aos produtos medicinais da cannabis. Para isso, a empresa foca em dois principais projetos sociais: a inclusão de mães de crianças portadoras de necessidade especiais no mercado de trabalho e a doação de seus produtos a crianças carentes.
Fernanda Ribeiro, que é uma das mães que participam do projeto, e também está trabalhando na MCF, nos contou: “temos a história de vida da Daiane, o exemplo do filho dela, que tomou o CDB e teve uma melhora incrível! Infelizmente ele já faleceu, mas no período que ele tomou viveu super bem, foi a melhor fase da vida dele. E tem a história da minha filha, que toma até hoje, desde 2016, e reduziu, assim, 90% as crises convulsivas só com Revivid também”

Assim como os produtos auxiliam no bem estar dos filhos em tratamento, o projeto social da Revivid promove melhoria para as mães, conforme declara Fernanda, que diz ter sofrido com muita ansiedade por não se sentir útil, mas a partir do momento que começou a fazer parte do projeto - e se reinseriu no mercado de trabalho - teve uma transformação em sua vida, não apenas pela situação financeira, mas também pela qualidade de vida. "Eu por exemplo, tive a minha filha com 18 anos e nunca trabalhei porque ela depende de mim 24 horas por dia, eu não posso trabalhar fora de casa, e ninguém dá espaço para a gente […] que empresa que vai contratar uma mãe assim? A Revivid enxergou essa dificuldade que a gente tinha e incluiu a gente no mercado de trabalho”, conta a mãe da Malu.





A plataforma de edução, CBDoctor Infinity, coloca em destaque na MCF o lançamento de um curso completo e 100% focado em cannabis medicinal, que além das aulas voltadas para a saúde, também oferecerá disciplinas relacionadas aos aspectos jurídicos e à gestão das clínicas prescritoras. Além das aulas gravadas e webinars ao vivo com os mentores, a CBDoctor promete entregar uma experiência prática aos seus alunos, que poderão estender o aprendizado com mentorias dos docentes, visitas a clínicas para experimentar o dia a dia de quem já prescreve e aprender a utilizar a plataforma de telemedicina e prontuário digital, também fornecidos pela companhia.

A fim de diminuir ainda mais as barreiras que inibem os profissionais da saúde a prescreverem produtos à base de cannabis, a empresa também disponibiliza uma rede de clínicas especializadas, onde alunos que passaram pelo curso e pela mentoria podem atender pacientes para essa finalidade, caso ainda não tenham condições de fazer isso em seus próprios consultórios.

Todo esse ecossistema integrado proposto pela plataforma, tem o objetivo de capacitar profissionais da saúde para atender à demanda de pacientes necessitados de tratamentos medicinais com cannabis, o que, segundo Leonardo Navarro, diretor jurídico da empresa, é o que falta no Brasil: “isso eu falo como advogado, que atua com direito médico, e tenho contato com diversos outros médicos fora do ambiente de cannabis, quando a gente traz esse tema, num primeiro momento ‘ah eu sei é o tal do óleo né’ e fica por aí, mas quando a gente mostra pra eles toda a amplitude, toda a possibilidade terapêutica e todo o conteúdo científico que a gente tem hoje, aí as portas abrem”, declara Navarro.





Para os executivos à frente da WeLeaf DNA, cannabis é saúde! Nesse sentido, poder fazer parte da Medical Cannabis Fair, uma feira inteiramente dedica ao uso medicinal e terapêutico da planta, dentro de um evento da área médica, a Medical Fair, é uma oportunidade para colocar em prática o discurso da companhia.

"A nossa missão é melhorar a qualidade de vida das pessoas e da família. Nós não somos apenas produtos de cannabis, tem o nosso atendimento humanizado, nossa procedência, nossa relação com os médicos”, relata o CEO, Arthur Resende.

"Queremos levar o conhecimento para o maior número de pessoas possível, não atender só o público que já acredita no potencial [medicinal da cannabis], mas também poder impactar o público que ainda não conhece ou tem preconceito sobre”, conclui Anderson Paiva, CMO da empresa.





Qualidade, atendimento, assertividade, corpo clínico, experiência do pessoal, projetos sociais, academia para formação médica, produtos acessíveis. Esses são algumas características da Pangaia, citados pelo diretor de negócios, José Renato. Além disso, a empresa apoia um time com mais de vinte atletas de nível olímpico para incentivar o esporte, inclusive o atleta que trouxe a medalha de ouro para o Brasil, conquistada nas paraolimpíadas de Tóquio, Talysson Glock. Ao mesmo tempo que incentiva o esporte, essa iniciativa comprova a qualidade e a procedência segura dos produtos da marca, que oferece garantia de que esses atletas não serão desclassificados de alguma competição por dopping, por exemplo. 

O executivo espera um dia conseguir expandir a oferta de produtos aqui no Brasil: “um dia a gente vai conseguir trazer os 200 produtos que a gente tem nos Estados Unidos pra cá!”, conclui.





Empresa de origem irlandesa, a Just Hemp CBD  está no Brasil há um ano e meio, onde a liderança é feminina. Foi a diretora executiva, Ana Luiza Rios, então, que nos contou que a healthcare startup participou de um marco da Cannabis Medicinal aqui no país, colaborando com o primeiro processo de importação da planta in-natura: “essa demanda chegou até nós, através de um médico, nós estudamos as possibilidades, as regras, e nós respeitamos a decisão do médico e a decisão do paciente, e nós não vimos problema nenhum em abrir essa porta para o Brasil”, explica Rios.

Além da vertente medicinal, a companhia também tem um braço industrial, a GIR Distribution, que vende biomassa e sementes de plantadores associados para a indústria farmacêutica produzir óleos, tecidos, concreto e outros produtos, promovendo o aproveitamento completo da planta.





Joaquim Castro, fundador da rede de clínicas Gravital, relatou que a Medical Cannabis Fair tem sido uma excelente oportunidade para superar um grande desafio do seu segmento de mercado: fazer contato com pacientes. Com a sétima clínica sendo inaugurada em Natal, a Gravital faz questão de se posicionar como clínica canábica, e está vislumbrando expandir, ainda mais, o número de clínicas pelo Brasil.

“A gente se chama de clínica canábica, não é clínica psiquiátrica, nem neurológica, a gente é uma clínica canábica. Já sofremos com isso, mas a gente faz questão de ser a ponta da lança que quer abrir esse caminho. Por isso queremos continuar e levar esse conceito para todo o Brasil”, afirma Castro.





Além da diversidade de produtos, a grande novidade da INDEØV, é um “sistema checkout”, que está sendo desenvolvido para melhorar o acesso do paciente à Cannabis Medicinal através de plataformas online, onde será possível enviar a documentação necessária para a compra dos produtos, que será analisada e liberada de forma totalmente online. “Tudo isso vai ser automatizado. A autorização não, mas o envio e o despacho sim, através de uma ferramenta de tecnologia que estamos desenvolvendo para trazer proximidade total com o paciente”, relata a gestora Marianne Kruse.

Além de uma diversidade de profissionais da saúde, como médicos - prescritores e não prescritores - enfermeiros, biomédicos, farmacêuticos, veterinários, dentistas, fisioterapeutas, o pessoal da Indeov também constatou a presença de muitos pacientes visitando a MCF, como mencionaram os diretores: "Muito paciente com sede, sede de informação, sede de produto, sede de entender quais são as marcas, quais são as possibilidades”. O contato com esses profissionais, pacientes e os próprios colegas de mercado, também expositores no evento, está trazendo muitos insights para a empresa aplicar no desenvolvimento de novos projetos.





A empresa especializada em inteligência de mercado, Kaya Mind, está aproveitando os dias de exposição na Medical Cannabis Fair para trabalhar em dobro! Além de expor a marca e suas soluções para os visitantes, eles estão promovendo uma pesquisa para entender o perfil dos visitantes do evento para ajudar o mercado, que segundo a CEO da companhia, Maria Eugenia Riscala, é carente desse tipo de informação, a conhecer quem é o “canabista”. “Entende-se por canabista todos, o paciente, o curioso, quem faz uso adulto, o empreendedor que não faz uso nenhum e tá aqui na verdade com o viés de negócios. Então a gente tá tentando entender quem são essas pessoas, até pra ajudar o pessoal do mercado a terem dados fortes para convencer outras organizações de que faz sentido falar de cannabis fora do mercado canábico.”, declara Riscala.

A executiva ainda apoia a ideia de "trazer mais luz" para o tamanho e o potencial do mercado da cannabis para além do uso medicinal, como o industrial, presente em algumas lojas com roupas feitas de cânhamo, por exemplo, que hoje precisam importar o produto do exterior porque não se pode produzir no Brasil. 





A fundadora da Thronus Medical, Dra. Mariana Maciel, trabalha como Medical Science Liaison exportando Cannabis Medicinal do Canadá para todo o mundo. Durante essa jornada, ela conheceu o canadense Kieran Halpin e essa união rendeu o desenvolvimento de um produto revolucionário quanto à biodisponibilidade de fármacos à base de cannabis. “A cannabis, enquanto óleo, demora cerca de uma hora a uma hora e meia para fazer efeito e, basicamente, o nosso leva menos de dez minutos. Nós levamos alguns anos para desenvolver esse produto, sob a visão da Dra. Mariana, aqui do Brasil”, explica o co-fundador da healthtech. 

O produto, que já está sendo vendido no Brasil, na Europa e no Canadá, está sendo apresentado na Medical Cannabis Fair, e, segundo Halpin, representa uma novidade para todo o mercado canábico, pois essa tecnologia, que já vinha sendo empregada em fármacos há cinco ou seis anos, passou a ser introduzida nos derivados da cannabis há apenas dois anos e meio. A fórmula hidrossolúvel abre ainda mais possibilidades. "Estamos trabalhando em um canabinoide injetável agora, e queremos começar pesquisas disso em pacientes em cuidados paliativos”, conta Halpin. 





A USA Hemp, que saiu dos EUA e veio para o Brasil primeiro com a filantropia e depois começou a vender seus produtos aqui, vem ampliando a atuação em ações sociais, como explica a diretora de marketing Manu Melo Franco: “A gente fazia doações, depois a coisa começou a crescer e a gente resolveu firmar o pé aqui. Agora a gente tá retomando essa essência e ampliando nossos braços, porque a gente entende que a medida que a empresa cresce, esse outro braço também precisa crescer. Nosso produto é fabricado nos Estados Unidos, mas a gente atua aqui, então é a nossa obrigação devolver alguma coisa pra sociedade na qual a gente tá inserido”.

Em 2021, a companhia doou R$ 1 milhão em produtos medicinais de cannabis para pessoas em vulnerabilidade social, ou seja, famílias que não têm condições de arcar com o tratamento, e tem a meta de dobrar esse número este ano, chegando a R$ 2 milhões em doações até dezembro de 2022. Além disso, a marca também oferece suporte jurídico para a judicialização desses pacientes carentes, para que futuramente eles possam ter o direito de acessar seus tratamentos autonomamente. 

Além dessas ações diretamente ligadas à cannabis, a USA Hemp também tem trabalhado em projetos sociais voltados ao esporte, como a doação de quimonos, pagamento das inscrições para competições e outros suportes, feitos pela empresa, para cinco atletas do jiu-jitsu da favela Cidade de Deus. “E esses alunos, nas últimas três competições, foram todos campeões. Então a gente tá começando a entender que através do esporte também, e através dessas comunidades, a gente consegue alargar os nossos braços”, declara Franco.





A Cannect trouxe para a Medical Cannabis Fair uma novidade na plataforma - o Cannect Cuida - que oferece uma equipe de enfermeiros para fazer o acompanhamento online dos pacientes que estão em tratamento com produtos medicinais de cannabis, ajudando administrar dose, entendendo se tem alguma reação e orientando o paciente ao longo do tratamento, inclusive com encaminhamento para consultas médicas, quando necessário, sem custo nenhum. “A gente que tentar ficar o mais próximo possível do paciente durante todo o tratamento. A gente vai acompanhando semanalmente, fazendo call, video ligação, e entendendo como está sendo essa administração. O objetivo do Cannect Cuida é auxiliar o médico nesse acompanhamento, ele sabe que ele prescreveu e vai ter uma equipe eficiente ajudando a cuidar do paciente dele”, explica Andreza Duarte, Social Media da marca.

Com essa nova funcionalidade, o ecossistema que liga pacientes, médicos e fornecedores, proposto pela Cannect, ganha ainda mais eficiência e promove o acesso facilitado à Cannabis Medicinal, missão da companhia.





A farmacêutica Panaxia, sediada em Israel, traz para o Brasil uma variada linha de produtos medicinais à base de cannabis, contendo comprimidos sublinguais, soluções para inalação, supositórios, entre outros, com o diferencial de apresentarem alto teor de THC em suas composições, que se demonstram muito positivas no tratamento de dor em pacientes oncológicos, por exemplo, conforme afirma a executiva da companhia, Yelena Paris Abutbul.

Sobre a Medical Cannabis Fair, Abutbul declarou: "Nós encontramos aqui vários médicos, distribuidores, farmacêuticos, e até estudantes querendo saber mais sobre a Cannabis Medicinal. Isso é muito importante para nós, cada vez mais pessoas tomando conhecimento sobre o mercado, suas dificuldades e vantagens"


Continue acompanhando para conhecer mais expositores!