A situação jurídica da psilocibina no mundo

A psilocibina é um componente psicoativo dos cogumelos mágicos e se destaca como tratamento alternativo

Publicada em 22/06/2023

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Por Redação Sechat com informações do El Planteo

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A situação jurídica da psilocibina no mundo. Nos últimos anos, crescem as evidências do uso de psicodélicos no tratamento de transtornos de saúde mental, como TEPT, depressão, vício e ansiedade. A psilocibina, componente psicoativo dos cogumelos mágicos, destaca-se como uma potencial alternativa aos medicamentos convencionais.

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Sua aceitação tem aumentado graças ao trabalho de organizações de veteranos, pacientes terminais e governos, bem como à cobertura em veículos influentes como Bloomberg, The New York Times, Time Magazine e Vice, além de publicações científicas.

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Até agora, os resultados indicam que a psilocibina não é viciante e possui baixo risco de efeitos colaterais. No entanto, é importante salientar que há riscos para aqueles que possuem transtornos psiquiátricos graves sem uma estrutura terapêutica adequada.

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A terapia com psilocibina visa proporcionar uma experiência emocional ou sensorial intensa, que pode gerar sentimentos profundos, incluindo vulnerabilidade, e o terapeuta desempenha um papel crucial em ajudar o paciente a incorporar esses sentimentos em suas vidas.

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A psilocibina está classificada como substância controlada, limitando sua pesquisa. Organizações lutam pela reclassificação nacional e internacional. Oregon lidera avanços nos EUA, descriminalizando e regulando o uso terapêutico de psicodélicos. São Francisco, Denver e outras cidades seguiram o exemplo.

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Alguns países facilitam pesquisa e tratamento com psilocibina, enquanto outros proíbem apenas os cogumelos. Portugal descriminalizou todas as drogas, Jamaica e Holanda têm restrições específicas. O uso tradicional e religioso de plantas enteógenas enfrentam desafios legais.