A NFL (National Football League) deve suavizar sua postura de linha dura com a maconha? As equipes da liga são reticentes em dar sua resposta. Veterano jogador do Rams, Eric Weddle diz: "É meio complicado".

Esse pé atrás pode parecer incomum, uma vez que os executivos da liga concordaram recentemente em incluir cannabis em um estudo de terapias alternativas para a dor. Porém, o futebol profissional tem um histórico de manter a maconha na lista de substâncias proibidas, por mais que a opinião pública gravita em direção à sua legalização e as pesquisas disponíveis identificaram seu potencial para aliviar uma série de doenças.

Os jogadores que desejam utilizar a cannabis ou produtos relacionados, como o extrato de canabidiol, precisam fazê-lo silenciosamente, evitando inclusive testes periódicos. Quando o comissário Roger Goodell anunciou a nova iniciativa da NFL na primavera passada, ele escolheu suas palavras com cuidado: "Existem muitos medicamentos e tratamentos alternativos para a dor.”

Qualquer sugestão de uma mudança de política iminente pode ser prematura. Com o início de mais uma temporada, o mais alto pedido de mudança veio de ex-estrelas que afirmam que a liga, por muito tempo, negligenciou uma terapia não apenas para dores nos joelhos e ombros, mas também, talvez, para traumatismo cerebral.  

"Todo mundo sabe que este jogo é brutal", disse Kyle Turley, que passou oito anos na linha ofensiva. "A maconha salvou minha vida, ponto final, e poderia ajudar muitos outros jogadores."

Fonte: Los Angeles Times