Empresária Thainá Zanholo destaca os benefícios de produtos à base de CBD para os lutadores de MMA

A substância que, segundo Thainá, ajuda na recuperação e na ansiedade, já é amplamente usada por atletas nos EUA e na Europa. No Brasil, a regulamentação ainda caminha a passos lentos.

Publicada em 03/12/2021

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Curadoria Sechat, com informações de Tatame (Mateus Machado)

É comum ver atletas de MMA, ainda mais nos EUA e na Europa, levantando a bandeira em prol do uso do canabidiol (CBD), uma das substâncias extraídas da cannabis sativa e que não possui o tetrahidrocanabinol (THC), que é o que provoca a dependência e a euforia.

Uma pesquisa realizada pelo vice-presidente sênior de Saúde e Desempenho do Atleta do UFC, Jeff Novitzky, mostrou que 80% de um total de 170 lutadores do maior evento de MMA do planeta fazem uso de CBD para fins terapêuticos.

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Fundadora e diretora criativa da empresa Nowdays, que trabalha na produção de conteúdo informativo sobre a cannabis, a brasileira Thainá Zanholo citou alguns benefícios do CBD que explicam o sucesso entre os atletas de alto rendimento.

“Ajuda na recuperação e na ansiedade. Além de não ter nenhum efeito psicoativo e não alterar a performance desses atletas, ele ainda ajuda no tratamento de lesões e ameniza o estresse comum causado pelos treinamentos e competições”, comenta.

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“A cada ano que passa, com cada aprovação do uso do CBD, um grande passo é dado, não apenas para o mundo esportivo, mas para toda a sociedade. E a liberação nas Olimpíadas foi um super avanço”, destaca a empresária.

Se em países de primeiro mundo a regulamentação do CBD caminha a passos largos, no Brasil o avanço é lento. Para Thainá, pode ser que ainda demore entre cinco e 10 anos para que o país autorize a produção e consumo de maneira mais flexível.

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“É um processo longo, que requer muita educação e informação. Mas estamos caminhando para a descriminalização. Existem associações de atletas em prol, passando informações para frente, além de atletas ‘saindo do armário'”, brinca.

“O Brasil está começando a entender que existe um mercado gigantesco e que talvez não valha a pena continuar dificultando o acesso, fazendo com que as pessoas tenham que importar. Este ano, o número de prescritores aumentou absurdamente e o número de importações cresceu 127% em 2021”, informa a especialista.

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